Padilha diz que reeleição de Temer 'reforça tese de aliança' com Dilma
'Temos compromisso de estarmos juntos no plano nacional', disse ministro.
Presidente da Câmara foi reeleito para o comando do PMDB.
Rafael Targino
Do G1, em Brasília
Foto: Antônio Cruz/ABr O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após a reeleição de Michel Temer (SP) para a presidência do PMDB (Foto: Antônio Cruz/ABr )O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse neste sábado (6), após a reeleição de Michel Temer (SP) para a presidência do PMDB, que a recondução “reforça a tese da aliança” com a possível candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
“Estou muito feliz com a recondução do Michel Temer como presidente do PMDB, porque reforça [dentro do partido] a tese da aliança com a ministra Dilma. Já temos um compromisso nacional de estarmos juntos no plano nacional e construirmos em cada estado que estejamos juntos também”, afirmou. Apesar disso, Padilha afirmou que “não interessa a ninguém” antecipar a questão do vice na chapa da possível candidata do PT.
Já Temer preferiu usar a cautela. Segundo ele, “qualquer posição do PMDB será de parceria.” Perguntado se a recondução fortalecia seu nome para vice, Temer desconversou. “Fortalece o próprio PMDB”, disse.
Reeleição
Temer, que ocupa o cargo desde 2001, foi o candidato da chapa única inscrita para o pleito.
De acordo com o PMDB, 570 filiados tinham direito a voto na escolha do diretório nacional. No entanto, como alguns membros têm direito a mais de um, o máximo de votos no pleito poderia ser de 797 votos. O diretório, composto por 119 pessoas, escolheu 24 membros da executiva nacional. Foi a executiva que aclamou Temer como presidente.
Um acordo interno definiu os outros cargos da executiva nacional. O senador Valdir Raupp (RO) será o primeiro vice-presidente; a deputada Íris de Araújo (GO), a segunda vice; e o senador Romero Jucá (RR), o terceiro vice. A primeira vice-presidência é um cargo estratégico, já que Temer está cotado para ser o candidato a vice-presidência da República na chapa da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Assim, o vice poderá, em algum momento, assumir o cargo principal do partido.
O deputado paulista estava licenciado da presidência do partido, que era ocupada interinamente pela deputada Íris de Araújo, mas voltou ao cargo há duas semanas. A convenção nacional do partido estava marcada inicialmente para o dia 10 de março, mas foi antecipada por decisão do grupo que apoia Temer.
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